terça-feira, 16 de junho de 2009

Estou lendo O MENINO DO PIJAMA LISTRADO, muito bom o livro. Um livro que me fez chorar foi A MALA DE HANA; agora se quiser se emocionar com uma prosa poética é só ler O VOO DA GUARÁ VERMELHA.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

ESPAÇO ZERO

Há um vazio aqui
Será que existe alguém
Que venha de mansinho
Que traga um pouco de carinho?

Não sei como preenchê-lo
Já tententei muito em vão
Não é apenas solidão
É fome de amor...

Onde ficaram perdidos
Os amores que eu tive?
Há um vazio aqui
E ninguém quer ocupá-lo...

terça-feira, 9 de junho de 2009

POR QUE LER SEMPRE?


Há livros extraordinários, pelas palavras simples, pelas palavras que nos tocam, pelas verdades profundas, pelas histórias verdadeiras, ficcionais, envolventes, por nos prenderem e fazerem de nós seres mais experientes, por nos divertirem apenas, por nos fazerem parar e pensar: em nós, na vida, nos outros, no mundo, por nos acordarem (é como diz Kafka "Se o livro que lemos não nos acorda com um murro na cabeça para quê lê-lo?").
Podia, também, explanar sobre as competências que o livro desenvolve e defender as suas qualidades, se a intenção fosse convencer alguém da sua vantagem poderia referir o desenvolver da criatividade, o enriquecimento do vocabulário, o aumentar das competências da escrita e da leitura, o alargar conhecimentos, e, claro, o seu aspecto puramente lúdico, enfim... tudo o que é verdade e comumente sabido, mas que só dá para fazer se se gostar muito de ler (e o tempo vai aparecendo milagrosamente!!).
Mas o mais importante mesmo é o que se aprende com o favor que os escritores nos fazem ao partilhar connosco (graças a Deus!) a sua arte.
Apetece-me, no entanto e também, partilhar o meu top de todas estas qualidades, ou seja dos livros que muito me deleitam e aprecio, por todas os adjectivos possíveis e principalmente, porque sim.
Equador, de Miguel Sousa Tavares, pela ficção e pela beleza da história. Por nos prender à ficção e nos envolver (em absoluto) no mundo das personagens.
Conversas com Deus, Livro 1, de Neale Donald Walsch, pelas verdades universais, por fazer pensar e nos levar a ser melhores seres humanos (se quisermos!!).
Materna Doçura, de Possidónio Cachapa, pela beleza do que se diz e de como se diz.
Gato Malhado e Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
Encontro de Amor num país em guerra, de Luís Sepúlveda, pela simplicidade e beleza.
As intermitências da morte, de José Saramago, para nos fazer acreditar no amor (talvez o único sentimento pelo qual ainda vale a pena sonhar e desejar...).
E como em tudo na vida há que primar pela qualidade e fazer dela a nossa primazia em tudo o que nos envolvemos. É, por isso, fundamental o devido cuidado, também , nas leituras para fugir e não nos entorpecermos com pretensas e falsas escritas, que alguém erroneamente poderá apelidar de leituras e que por aí vão surgindo, ao descuido do mais incauto ser.
http://belitasempre.blogspot.com/2007/01/ler-sempre.html
"A pressa não é só inimiga da perfeição. É sintoma de infelicidade."
Provérbio chinês